O desafio de anunciar o evangelho hoje é fazer os ouvintes compreenderem as verdades bíblicas a partir da perspectiva cristã e não, a partir de suas convicções pessoais. O conceito de pecado à luz da bíblia não é o mesmo que o é para ateus, budistas, hinduístas, mulçumanos, etc. Esse é o ponto. Se você fala de pecado para um budista, com certeza ele vai entender esse conceito a partir da cosmovisão (visão de mundo) budista que ele tem. É preciso fazê-lo entender que a verdade do pecado independe daquilo que ele acredita. Para me fazer entender, vou exemplificar com uma situação da - já citada - viagem missionária à Inglaterra:
O nosso grupo estava no parque sentado cantado canções e falando com alguns jovens acerca de Cristo. O clima era muito descontraído e cada um dava sua opinião acerca de Deus, religião, essas coisas... Em um certo momento, um grupo de africanos passou por perto e mostrou certa curiosidade em saber o que estava “rolando” na rodinha. Maggie, a intrépida e divertida norueguesa, os convidou para que se juntassem a nós. Ao se acomodarem, eu me atrevi a abordar um rapaz que, pela indumentária, me pareceu ser mulçumano. Me aproximei, sentei e perguntei:
- Sobre o que vocês estão falando? - indaguei me referindo ao diálogo que ele estava tendo com os outros.
- Estamos falando sobre a nossa religião... - respondeu o rapaz de uma forma receptiva.
- É mesmo? Qual é a sua religião? - procurei me mostrar interessada em suas crenças.
- Sou mulçumano. - disse ele.
- Sério? Será que você poderia me explicar os costumes de vocês? Ouvi dizer que vocês oram muitas vezes por dia. É verdade?
(EXPLICAÇÃO: Na verdade, eu não queria que o cara e explicasse todos os costumes, crenças islâmicas, até porque isso iria levar horas e eu tinha pouco tempo. Preferi me concentrar no fato da oração para apresentar a ele uma diferença fundamental entre o meu Deus e o deus dele.)
- Sim, nós oramos cinco vezes por dia... - depois disso ele explicou o por quê das cinco orações, os horários e tudo. Porém, eu estava ansiosa demais para me concentrar nos detalhes da fala dele. Minha mente só conseguia pensar ma pergunta que eu fiz em seguida.
- Nossa! Cinco vezes ao dia é muita coisa! Certo. Você me disse que ora cinco vezes ao dia, aí eu te pergunto: quantas vezes o teu deus te responde?
- O quê? - respondeu ele admirado como se eu estivesse dizendo alguma loucura.
- Quantas vezes o teu deus te responde? - perguntei de novo como se fosse uma pergunta altamente lógica (a qual, para mim, é).
- Como assim, responde? - perguntou ele atônito só de pensar que o “grande Alá” poderia, em algum dia, responder alguém.
- Não, eu perguntei isso por que quando eu oro, o meu Deus me responde. Ele fala comigo. Se eu pedir alguma coisa, ele me dá. Por exemplo, o meu Jesus cura. Se eu orar pedindo a cura para alguma pessoa, ele cura. Ele me responde.
- Sério? - perguntou ele como se eu tivesse dito a maior novidade de todos os tempos.
- Sério. Eu conheço muita gente que foi curada de câncer, por exemplo, após uma oração.
- Sério? - admiração de novo!
- Sério.
Como se pode ver, o conceito de Deus para o rapaz mulçumano é completamente diferente do Deus verdadeiro. Para ele, um ser tão poderoso como Deus (e no caso específico, Alá) seria incapaz de se incomodar em falar com meros mortais, quem dirá atender aos seus pedidos! Com esse encontro, o jovem tomou conhecimento que diferente de Alá, há um Deus pessoal que não só ouve as nossas orações, mas também as responde. Um Deus que se preocupa com o homem a ponto de conceder a cura a um doente se alguém se dispuser a orar pedindo isso.
Imaginem a cara que ele fez quando eu disse que Jesus ressuscitava mortos!
Enfim, ele saiu admirado com a conversa e me garantiu que ia procurar saber mais sobre “esse Jesus” que eu falei. No fim, o nome de Jesus foi anunciado e glorificado.
Escrito por Layanna Maiara
Adaptado e postado por Júnior Lima
Vi no Pecadores Livres
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